O bem da palavra poética ( a invisibilidade que se torna real e que se quer não efémera )
Destrui só para poder construir começos
Deleguei todos os poderes à imaginação
Concedendo-lhe vontade e determinação
Perdi-me na embriagues dos dias acesos
Em rimas sinceras de querer e ambição
Ao ritmo preso de um pouco de felicidade no coração
A procura é sempre a mesma
Ter um pouquinho ínfimo de felicidade
Possível ou impossível, não interessa
A busca é essa, o clarão da luz liberdade
Que possa invadir o espírito sem pressa
E me prenda no sentido de uma realidade não efémera!
Rosamar Freedom