O Amor, na lembrança
Esquecida nos dias tristes e vazios...
Encantada sempre nesta sublime recordação!
Que me curava a dor e enxugava o pranto
Que me sussurava baixinho ao meu coração
Quimeras e ilusões de um amor tardio.
Calada pelas tardes sem sol, sempre a lembrança...
Que me enchia o peito de calor e alegria
Como se o silêncio que antes era triste e quieto,
se tornasse em som volumptuoso e disperto!
Nessa emoção gentia e superior que trazia a bonança.
De familiar e construtivo sentimento instrui a minha imaginação.
De ténue e frágil fragmento evoluiu e cresceu, imenso!
E encheu todo o vazio do meu pobre coração,
ensinando-o a sonhar dum claro amor aceso
Que iluminava os dias, as noites e a esperança.
Love in my recollection
Forgotten in the empty and sad days...
Always delighted with a sublime memory!
That heal me the pain and dry my cry.
That wisper me very sweet to my heart...
Chimeras and ilusions of a latest love!
Silent in the in the afternoons without sun, always the memento...
That fill my breast with joy and warm!
Like if the silence who was before quit and sad,
became in a voluptuous sound and awake sound!
In that gentile and higher emotion that brought the peace.
I teach my imagination with that positive and familiary feeling.
From tenuous and fragile fragment grow up, so much, immense!
And fill up all the empty space of my poor heart.
Teach it to dream with a lighted white love
Who gave light for the days, nights and feed my hope!
Rosamar Freedom