Alteridade em direcção à ipseidade ( O que faz com que um ser seja ele próprio e não outro )
Se o bem, as boas acções se encontram a cargo, a braços de Deus, ou o que se idealiza como sendo do reino dos céus, ou seja divino, que se designam por ideais elevados e pouco inteligíveis, os quais ninguém ousa explicar. Pode-se considerar que o bem é um ideal inalcançável e que só nos resta o mal como necessidade praticável em prol de se ser algo, alguma coisa ou alguém. O que considero esta teoria bastante limitativa do que é o ser humano e daquilo que pode fazer mediante a sua vontade primordial.
O que faz com que eu seja eu própria, é o meu temperamento, a minha personalidade, o meu psiquismo, e acima de tudo o meu carácter. Eu cultivo em mim o bom carácter, que para além de ser um "ideal", o que eu idealizo ser como pessoa, também o tento praticar na forma de me relacionar com os outros, é um ideal praticável e possível. Essa é a minha direcção, a minha tentativa de ipseidade.