Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Alma rimada

Criei este espaço completamente livre com o motivo de mostrar que é possível dar voz ao pensamento liberto na verdadeira expressão do espírito e da alma e as suas paixões! Um sonho inspirado em liberdade e amor.

Alma rimada

Criei este espaço completamente livre com o motivo de mostrar que é possível dar voz ao pensamento liberto na verdadeira expressão do espírito e da alma e as suas paixões! Um sonho inspirado em liberdade e amor.

O vicio das palavras - Igreja das palavras- A divindade

29.07.08, lybelinha

      O coração em ritmo galopante

   O rubor das faces invisível

   O chão que se torna inefável

    Na busca do mistério insondável

   Do mundo  a que chamo sensível

   No sonho que deixa o distante.


   Muda-se o mundo nas sílabas

   Disfarça-se o medo e o desalento

    Na luta constante e permanente

   Numa sede de construir o presente

   Numa esperança que eu acalento

   Que é espelho da alma em palavras.

 


   As lágrimas são esquecidas

   No ritmo de ternas consoantes

   Nada as impede de nascer e existir

   São gritantes,  são paz no surgir

   Inspiram novos sonhadores e assinantes

   Do contrato com as palavras carpidas!


   Começo, recomeço, intento

    Casto momento inesquecível

    progredir em pensamento

    Nada me faz perder o sentimento

    Asas que busco invencível

    Imaginação solta-se para o que invento

 


   Todas as possibilidades são livres

   Abraçam-me como uma teia

   Tecendo caminhos tão novos

    Inquietam-se em todos os troços

    Aquietam-se em encontros de permeia

    Preparando-se para novos declives.

 


 

   Nada se iguala a esta vontade

   Quando chega a veia da letra

   Tudo é trepidante de entusiasmo

    Tudo é primordial e sinal de pasmo

    Um mundo sensível e forte desperta

    A igreja das palavras , a divindade.


    Rosamar  Freedom  

       

      

 

 

 


 

 

Linguagem de criação ( Edições Quasi )

05.07.08, lybelinha

     Na transposição do fictício para o real existe e coexiste um espaço vazio que não carece de preenchimento. Não falo do real já existente que é inequívoco e tendencioso por natureza. Falo do real que se pode construir apartir da ficção e que percorre um caminho de destilação para que se possa transpor para o real.

      O espaço vazio que coexiste entre o fictício e o real que se quer tornar corpo presente em contraponto com o real que já referi , que é insípido, inóspito e intransponível  que podemos chamar o espaço 

 « quasi ».

      Dentro destes três campos, existem diferentes tipos de linguagem.

       No espaço « quasi », há também um tipo de linguagem a que poderiamos chamar misteriosa porque nos surpreende e admira.

        Mas escreve, escreve , preenche o tal espaço vazio esquecido visto apenas como modo de transpor e alcançar um patamar. Por ser movediço torna-se assustador pois não se identifica, não traz nada que faça coincidir o tema com o conteúdo apenas dá pistas para o que vem a seguir fazendo o caminho ao inventar a coragem de continuar sem sentir medo de parar. Porque tudo é novo, tudo é espanto e crescimento! 

       

Pausa Inquieta

03.07.08, lybelinha

  Num desejado sentimento

Aprisionada me reconheci

O meu caminho parou em ti

Não sei se odiei o medo

 


Mas prossegui sempre

após longa e breve pausa

Que não existiu, era uma farsa

Cá dentro fui em frente.

 


Enquanto assim eu te vi

Transbordei em imensa alegria

A mim própria sem remédio repetia:

Eu não queria apaixonar-me por ti.

 


Rosamar  Freedom