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Alma rimada

Criei este espaço completamente livre com o motivo de mostrar que é possível dar voz ao pensamento liberto na verdadeira expressão do espírito e da alma e as suas paixões! Um sonho inspirado em liberdade e amor.

Alma rimada

Criei este espaço completamente livre com o motivo de mostrar que é possível dar voz ao pensamento liberto na verdadeira expressão do espírito e da alma e as suas paixões! Um sonho inspirado em liberdade e amor.

» No conjuntivo do verbo »

22.04.08, lybelinha

      Gosto de estar contigo

    No conjuntivo do verbo

     No desejo que trago comigo


    Emoção desse verbo que liga

    Razão e coração contigo

     De tudo o que tem de bom a vida


     Na hipotética imaginação que te olha

     Na possível dimensão do ser,

      Que me abre a alma, folha à folha 


      Na concepção de tudo o que une

      Quero o melhor que é teu.

       No encontro em que o nós se funde


      Claridade do silêncio longo

      Que junta as almas iguais.

       Entrelaçadas na gramática do ditongo!


       Quero a esperança do final feliz

        Contigo num abraço terno

        Numa certeza que ganho por um triz


        No quase de te ter quero-te

        Na minha direcção certa

         Do longe que se faz tão perto.


         Atrais-me no teu coração sincero

         Que me faz acreditar sem medo

          No tão desejado conjuntivo do verbo.

 

    Rosamar Freedom                             

 

   

Mensagens a reter ( - Relação compensatória) - Crescer cá dentro ou enriquecer o espíríto

08.04.08, lybelinha

      Comparar coisas diferentes, será possível? Tento encontrar uma resposta ou uma pista que me guie até um ponto de entendimento. Encontrei assim, não um consenso, mas pontos em comum entre coisas diferentes. Devido a isso por vezes sinto e penso a leitura com o mesmo grau de dificuldade que a matemática. Porque ler, assim como o estudo da matemática exige um esforço de concentração e dá igualmente trabalho. Mas ambas ( leitura e matemática) ajudam a pensar através da resolução de problemas, equações assim como as ambiguidades humanas não carecem de procura de solução. Embora se possa considerar que há uma possibilidade quase certa de chegar à solução da incógnita que soluciona o problema matemático enquanto a incógnita que soluciona o problema humano é por vezes quase impossível de se demonstrar.  Apesar de serem aparentemente coisas diferentes têm alguns pontos em comum, ambas ajudam a pensar , a raciocinar e dão igualmente trabalho.

     A leitura de um livro, se for um bom livro ajuda-nos a pensar melhor nas coisas, a vê-las de um outro prisma e consequentemente enriquece o nosso espírito através da transformação que opera dentro dele. Finalmente ajuda-nos a crescer e a ultrapassar por vezes de maneira menos dolorosa certas etapas mais difíceis da nossa vida.

    Mas ler nunca poderá ser apenas uma obrigação ( já basta quando assim tem de ser por outros motivos), mas acima de tudo ser um prazer e uma relação não desigual. Ou seja dá-se o esforço da atenção e dispõe-se do tempo, e em troca ganha-se o enriquecimento e o crescimento. É uma relação equilibrada por ser uma relação compensatória.   

        

Escrita ingénua ( talvez sim ou talvez não...) ou sensibilidade especial

01.04.08, lybelinha

     A minha principal razão para escrever não é de certeza tornar ou reduzir tudo a uma vida ingénua e desprovida de qualquer sinal de realidade, antes pelo contrário. Eu procuro desmascarar e tornar mais estendível o mundo que reside não só no nosso exterior mas aquele que reside no nosso interior. Não obstante o mundo do exterior não passar a maioria das vezes de uma rotina descabida de criatividade ou de pelo menos um ou outro momento bem passado, também é muito importante falar dele. Mas o que acontece sem darmos por isso é que ele (o mundo da rotina diária) se torna num vazio tão sem sentido que nunca ou quase nunca nos devolve o que é muito mais importante para o ser humano,»o nosso mundo interior».

     Gostava também de falar sobre a ingenuidade que como se sabe, nunca nos lembramos quando a perdemos, mas tenho sempre aquele sentimento tão doce e de pertença afinal a mim própria que me faz sentir tão bem. Pelo menos recordar que uma vez o tive tão vivo em mim. Não se pode fingir que o temos uma vez mais pois só se perde uma vez, mas sem a ínfima recordação dele na minha memória não conseguiria ter de novo aquela força tão genuína de acreditar ou voltar a acreditar que voltarei a construir um bom pensamento.