Ao tentar liderar o vazio milimétrico deparei-me cpm uma multiplicação de sinais negativos que me ofuscavam de modo abrupto e impedioso. Desde o primeiro segundo em que peguei à sucapa numa qualquer caneta e escrevi, sinto-me realizada e sou feliz!

O sol brilha dentro do meu sonho eternamente guardado dentro do meu coração. Acredito na bondade dos Homens e sinto desejo de cantar.

O mar imenso já não é assustador e inalcançável mas grandioso e sedutoramente misterioso e convida-me a dialogar com os seus movimentos e sons que escondem um mundo cheio de visões do paraíso nunca encontrado na «terra encantada».

O mundo dos sonhos imbuído em plena realidade, parece de mentira, de faz de conta, mas não, é real, é a medida da natureza igualada à medida da criatividade. As entranhas da criatividade encontram-se implicítas na medida da natureza, mas não é algo a utilizar sem se olhar, sem se admirar, é algo que nos protege da inutilidade dos dias que passam iguais e indiferentes. É algo que se admira, que se preserva, que se ama, que se estuda, que se tenta compreender, algo que nos faz esquecer a nossa falsa importância e inutil existência.