Ideias Inatas
Não tem que se reinventar o amor, mas sim tentar procurá-lo, tentar saber aonde o deixámos, o que fizemos com ele e que existência real e importância tem nos nossos dias, nas nossas vidas. Porque ele continua intacto no seu significado e na sua intrínseca e incontestável importância. A sobrevivência do incentivo para todos os " empreendimentos humanos" terem continuidade e sucesso, depende interamente do "papel representativo do amor", sem se ofuscar com absolutamente nada que possa denegrir ou destruir esse papel. Se isso acontece é irreversível psicológicamente, a não ser que se opte por se mentir a si próprio. E apartir daí tudo deixaria de ter qualquer sentido, se é isso que julgo buscar como mais imprescindível para mim própria, o sentido da minha alma. Tudo pode estar relacionado com o tempo e a falta dele, pois que se sente no presente uma corrida contra o tempo. Não há tempo para estar uns com os outros, para amarmos os outros. Foi a tal ou as tais fatias do tempo que perdemos que nos traíram e nos deixaram enganados com substitutos falsos do amor, porque não possuímos o entendimento correcto de que o amor é puramente e inteiramente insubstituível. O amor é a limpidez da alma e o seu único guia em todos os seus labirintos decifrados e por decifrar.