Não somos máquinas, somos apenas humanos (Mas não quedamos de aperfeiçoamento)
Se alguém porventura quiser contar uma história verdadeira baseada em conflitos sociais , flagelos sociais ou catarses sociais tornará de certeza muito mais próxima da verdade a sua história, se se basear em todas as crónicas sociais que se fazem no momento.
É apenas uma hipotética análise que faço devido a ter encontrado nalgumas crónicas sociais a reflexão quase perfeita duma realidade a acontecer. Essa captação da realidade pode trazer à luz do dia factos que nos façam entender o que está a acontecer na nossa sociedade e algumas plausíveis explicações do porque é que está a acontecer.
E neste presente momento que futuramente se fará história , já não se pode falar em Portugal como um país isolado do resto do mundo, uma vez que estamos inseridos numa comunidade europeia que por sua vez está sujeita às regras " uniformes da globalização ". Por isso vemo-nos aos poucos misturados com os outros países que nos visitam quase como se fôssemos vizinhos .
O que eu acho que é importante è conseguir juntar todos estes factos e confrontá-los com o pensamento das pessoas , pois o que se vive e o que se pensa é algo que é feito pela população.
Quando se conta uma história sobre a realidade das catarses sociais tem de se captar não só os factos, que se tornaríam insípidos, friamente, mas também o sentimento das pessoas .
Evocando a " Estrutura de sensibilidade", em que não poderá nunca existir uma separação entre o vivido e o pensado que nos levará ao conhecimento metódico da realidade social.
Estamos incluídos numa estrutura social que está sempre em construção, nada é definitivo. Uma realidade social que se encontra em constante mutação que carece de definição definitiva em que " o social não passa de uma imagem em construção , ainda por defenir".- Estrutura de sensibilidade- " - A relação revela-se complexa e em permanente tensão, sendo possível que esta se traduza ora numa tentativa de interpretação do real e de comparação dos seus elementos discretos ( aproximando-se das forma fixas) ora numa inquietude que por vezes não é passível de verbalização( conduzindo-nos ao intuítivo e ao afecto)."